Áreas protegidas e clima em debate
WWF-Brasil aproveita o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação para discutir a importância das áreas protegidas para o combate às mudanças climáticas e cobrar meta de desmatamento zero em todo o Brasil até 2015.
De 20 a 24 de setembro, acontece o VI Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), na cidade de Curitiba (PR). O evento, organizado pela Fundação O Boticário, acontece bianualmente desde 1997 e é considerado um dos eventos mais importantes sobre conservação da natureza na América Latina.
Com ampla programação de conferências, simpósios e eventos paralelos organizados pelas instituições participantes, o CBUC reúne congressistas e palestrantes de todo o mundo para trocar experiências e práticas sobre a criação, gestão e implementação das unidades de conservação.
Com a proximidade da 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP15), a participação do WWF-Brasil no IV Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação tem como objetivo ressaltar a importância das unidades de conservação, e das áreas protegidas em geral, para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas.
Como um dos patrocinadores do CBUC e com o mote de alcançar a meta de desmatamento zero em todo o Brasil até 2015, o WWF-Brasil promoverá durante os quatro dias de evento uma série de atividades paralelas que ressaltam a relação entre áreas protegidas e clima.
Sugestão de pauta:
- Relação áreas protegidas e clima
As áreas protegidas, que abrangem unidades de conservação (UCs), terras indígenas e territórios quilombolas, desempenham papel fundamental na retenção de carbono e na adaptação às mudanças climáticas.
- A gestão integrada de unidades de conservação
As unidades de conservação não devem ser administradas como áreas isoladas, mas de maneira integrada visando alcançar metas de conservação da biodiversidade e dos ecossistemas mais expressivas. O modelo de mosaico de unidades de conservação é um exemplo dessa inovadora forma de gestão, ainda pouco usual no Brasil.
- Papel dos governos estaduais na gestão das unidades de conservação
As unidades de conservação só podem cumprir seu papel de proteger a diversidade biológica e contribuir para a manutenção de serviços ecológicos se forem bem administradas. O papel dos governos estaduais nessa gestão é fundamental para atingir os objetivos das unidades.
- Avaliação do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa)
O Arpa encerra sua primeira fase em 2009 e iniciará uma segunda etapa em 2010. Esse momento de transição é oportuno para uma avaliação dos objetivos e metas do programa que, até agora, apoia 63 unidades de conservação, num total de 34 milhões de hectares. Na próxima fase, o Arpa deve abranger mais 20 milhões de hectares em unidades de conservação.
- Unidades de conservação e desmatamento
Um dos papéis das unidades de conservação da Amazônia é ajudar a conter o avanço do desmatamento na região. As imagens de satélite ajudam nesse objetivo.
6. Reservas privadas e conservação da biodiversidade
Atualmente mais da metade das 929 RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) estão na Mata Atlântica, mas o número precisa crescer pois 70% do que restou do bioma estão em propriedades particulares. Políticas públicas são essenciais para estimular esse tipo de unidade de conservação.
Você depende do clima. O clima depende das áreas protegidas. Ajude a cuidar delas.
Contato:
Maristela Pessôa – maristela@wwf.org.br /(61) 3364 7464
Isadora de Afrodite – (61) 8165 6794
Lígia Barros – (61) 8116 8016
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